sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Ácho quê tôdas ás palávras devíam têr acênto

(publicádo orininalmênte êm 2011)

Ácho quê tôdas ás palávras devíam têr acênto. Não gósto ném dê falár ná falecída querída trêma quê fîco tríste, más êsse projéto póde trazê-lá dê vólta.

Vâmos acabár côm éssa inutilidáde de paroxítonas, pró e oxítonas. Afinál, aínda têmos quê sabêr ôu decorár á sílaba tônica, lógo é melhór colocár ô acênto quê não dêixa dúvida. Inclusíve ô têxto fíca côm úm aspécto nórdico, chíque.

Podíamos também trocár ás lêtras "n" ê "h" pêlo tíl ê economizâmos úm caractér. Exêmplos: mânga víraría mãga, horizônte víra horizõte, manhã vira mañã. Podêmos também simplificár ás grândes confusões côm "c", "ç" e "ss". Adotândo á lêtra acentuáda cômo padrão, vêja quê símples: çeção, açádo, açéço, çerimônia, açeçoría, etç.

Dêixamos também dê cometêr algúmas injustíças, cômo á fálta dê acênto êm cú. Úma palávra tão fórte não póde ficár sêm á devída ênfase. Ássim cômo ôutras palávras querídas, cômo "idéia", quê ficôu praticamênte núa dêsde o acôrdo ortográfico, ùma lástima.

Sêm falár dá óbvia facilidáde nô aprendizádo dá língua portuguêsa, evitândo dúvidas dê pronúncia.
Vâmos botár éssa idéia prá frênte ê fazêr úma refórma raçionál, prática ê justificáda úma vêz ná vída.

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